Ou sobre como tratar as pessoas.
Não quero atacar ninguém, mas deixar explícito comportamentos que inibem ver, entender, aprender e crescer. Desculpe por falar na segunda pessoa. Vamos lá, veja se se identifica ou se já passou por alguma dessas situações.
- Você tem como propósito somente o dinheiro e não entende que dinheiro é consequência, pode demorar a chegar e até lá faz da sua vida e de todos ao redor um inferno. Ser escroto não ajuda nada a ganhar dinheiro.
- Você não se importa com a qualidade: só quer saber de aumentar os centavos da lucratividade ou de receber no fim do mês e passa por cima das pessoas e de algum propósito significativo para o trabalho ou para sua vida. E isso diminui o seu valor e o valor do que você entrega.
- Você quer mostrar seu poder para esconder suas inseguranças e joga isso nas pessoas que dependem de você com medo que elas façam isso antes.
- Você não se importa em melhorar a produtividade: só quer saber se as pessoas estão “trabalhando” no horário definido pelo acordo de horas. Esquece que trabalhar não é cumprir horas ou ocupar um lugar, é gerar valor.
- Você quer culpados e não quer se preocupar em treinar e aprender com os outros.
- Você não quer ser “babá de marmanjo”, mas não confia em ninguém e trata as pessoas como inimigos delinquentes que precisam ser micro gerenciados para não errar e que precisam ser subornadas para se esforçar.
- Você tem medo de errar e por isso não tenta melhorar, não aprende e finge que está tudo bem.
- Você acredita somente no desempenho individual e acaba com os elos que realmente geram valor.
- Você quer ter controle, cria planos infalíveis e não consegue se adequar à realidade.
- Você acredita que tudo tem que ser perfeito de primeira, sem erro, sem mudanças, sem diálogos e acaba não entregando nada.
- Você é movido somente ao seu entusiasmo e não aos objetivos.
- Você se preocupa mais com status, certificados, diplomas do que com o que realmente pode gerar valor em equipe.
- Você acredita que ferramentas e instruções de trabalho substituem o talento e o trabalho em equipe.
- Você se acha o sabichão, está numa situação de conforto (inércia) e para se manter nessa ilusão sempre joga a imagem dos outros pra baixo e não aceita que já está ultrapassado.
- Você não entende que a busca constante por melhoria (própria, da equipe e do coletivo) é uma forma de pensamento e não os processos que derivam disso. E não quer nem saber de mudar como pensa.
- Você não é transparente e fica inventando histórias para justificar o injustificável.
- Você acredita que as pessoas são limitadas a uma função, um cargo, a um pensamento. Não acredita na diversidade e na maioria das vezes não sabe lidar com ela.
- Você acredita que habilidade técnica é mais importante que atitude, comunicação e educação.
- Você pensa que trabalho é sacrifício e a vida acontece no final de semana e não se realiza.
- Talvez, você acaba escrevendo na segunda pessoa porque não aguenta assumir sua parcela de responsabilidade e fazer algo a respeito.
“how many clothes do you need? to be yourself how many money? how many power? do you need to be yourself” – Come On, Fun People
Desculpe o mi mi mi. Todos temos um pouco disso e muito mais. Quer acrescentar algo?